segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

BELO MONTE

NÃO PODEMOS PERMITIR!
NÃO PODEMOS NOS RENDER!
NÃO PODEMOS FINGIR QUE NÃO SABEMOS!
NÃO PODEMOS MENTIR PRA NÓS MESMOS!
CHEGA DE CORRUPÇÃO E ROUBALHEIRA À CUSTA DE NOSSAS VIDAS, NOSSO PAÍS E NOSSO PLANETA!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

AGENCIAS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E OS BANCOS CAUSARAM A CRISE MUNDIAL. ENTÃO, QUE A CORRIJAM!


A ganância desenfreada de alguns não pode causar a desgraça de todos!

Muitas vezes me perguntei como isto tudo começou e como chegou ao ponto de desagregar economias tão sólidas. Fiz um pequeno estudo tentando ser sintética e objetiva na compreensão do fenômeno da crise mundial que atinge empregos por todo o mundo, se alguém se interessar, como eu, está bem acessível.

A crise mundial, que se iniciou nos EUA e foi resultado do desejo de ganância dos bancos pelo lucro fácil. Alan Greenspan, presidente do Federal Reserv dos EUA, passou a sugerir aos investidores para aplicarem o setor imobiliário.

Com o juro baixo e financiamento fácil nos Estados Unidos , muitas pessoas compraram imóveis. Como o negócio virou uma “febre”, os bancos começaram a incentivar estas compras até para quem não podia oferecer garantias senão as próprias hipotecas de seus imóveis. Os imóveis valorizaram, parecendo ser um ótimo investimento,consequentemente os bancos aumentaram os juros deste “investimento”.

Embarcando nesta onda, governos e políticos americanos usaram as instituições Fannie Mae e Freddie Mac, para financiar residencias para os mais pobres com garantia do próprio governo americano. Vários bancos estrangeiros, acreditando nestas garantias, emprestaram dinheiro para compra de imóveis para estas duas financeiras que estavam autorizadas a captar empréstimos em qualquer lugar do mundo. Aí apareceram, "criaram do nada" as “hipotecas subprimes”, que eram empréstimos hipotecários de alto risco, criadas para colocar no mercado estas hipotecas “perigosas” referentes aos juros variáveis concedidos às famílias sem renda, sem emprego e sem patrimônio,para compra de imóvel. Na realidade, eram financiamentos de casas, muitas vezes junto com concessão de cartão de crédito para as famílias que os bancos sabiam não ter renda para poder pagar as prestações.

Para poder negociar, estas “subprimes”, de altíssimo risco, os bancos inventaram uns tais de “derivativos negociáveis” para servir de “seguro” e transformá-las em títulos – que foram vendidos para outros bancos, financeiras, seguradoras e fundos de pensão de todos os países. Apesar de saberem dos altos riscos das subprimes, as agências de crédito davam a nota “AAA” – a mais alta – a esses títulos perigosíssimos…

Quando o Federal Reserv, aumentou os juros para tentar reduzir a inflação nos EUA, degringolou todo o sistema.

O preço dos imóveis caiu abruptamente tornando impossível refinanciar hipotecas caríssimas de imóveis desvalorizados. Os compradores se tornaram inadimplentes em massa, e os “derivativos negociáveis” , que garantiam estas hipotecas, se tornaram impossíveis de ser negociados, o que desencadeou um efeito dominó, abalando todo o sistema bancário internacional, a partir de agosto de 2007.

Toda vez que o crédito bancário entra em crise os governos entregam o dinheiro do contribuinte para fazer o que eles chamam de “injetar liquidez” no sistema financeiro, adotando “medidas para estimular a economia” o que gera expansão de crédito cada vez maior.

Houve gente que acreditava que o sistema se reequilibra por si só. No entanto já sabemos que isto não é verdadeiro, pois os governos acabam “injetando dinheiro” dos contribuintes nas instituições bancárias ou de crédito. É esta intervenção dos governos nos mercados, não a ação livre dos mercados, que evita que os sistemas financeiros entrem em colapso.

A globalização permitiu aos EUA se apossar da poupança mundial, e consumir muito mais do que produzia. Seus mercados financeiros ‘seduziam’ os consumidores para que emprestassem dinheiro dos bancos e financeiras, criando cada vez mais endividamento. As autoridades do governo colaboravam e incentivavam essa situação.

Quando começou a quebradeira dos bancos pelo mundo, o governo americano “estatizou” as financeiras Fannie Mae e Freddie Mac.

A situação saiu de controle quando os títulos financeiro que foram “sendo inventados” eram tão complicados que nem os governos conseguiam mais imaginar com precisão os riscos enfrentados e passaram a usar o próprio sistema de riscos dos bancos privados que estavam explodindo.

O resto a gente sabe. Também muitos acham que o que colaborou para esta enorme crise foi o “otimismo imaginário” que fazia esquecer que, com tanto “lucro” , alguém ia sair prejudicado…

Onde muitos ganham demais, outros perdem absurdamente. Os bancos ficaram insolventes e não tinham dinheiro para ressarcir seus clientes, faliram seguradoras e ruiu tudo quando o mercado de empréstimos interbancário (que faz empréstimo entre bancos) parou . Esta crise custou 1,4 trilhão de dólares e o valor total dos créditos subprime ainda em risco se elevava a 12,3 trilhões, o que correspondia a 89% do PIB dos EUA.

Faltando dinheiro as empresas são obrigadas a demitir, o que gerou a imensa crise de desemprego por todo o mundo. Na França, na Espanha, na Grécia, na Inglaterra, na Suíça e inclusive no Brasil com problemas na Sadia, Aracruz Celulose, Votorantin que perderam fortunas.

Agora, que sabemos como isso começou, como evoluiu e as conseqüências desumanas para poucos “especularem” e ganharem “fortunas”, devemos refletir sobre o que realmente vale a pena:

O SER HUMANO OU O PODER ECONÔMICO?
NÃO SERIA O CASO DE "REFAZER" O CAMINHO DE TRAS PARA A FRENTE, RESGATANDO O DINHEIRO QUE FOI PARAR NAS MÃOS ERRADAS E BIILIARDARIAS DOS ADMINISTRADORES QUE RECEBERAM TRILHÕES , MESMO NAS FALÊNCIAS DE SEUS BANCOS?